O que não tem preço... é a liberdade

Estamos perto dos 30 anos e outro dia ouvi um rapaz dizer que é preciso pensar o que você quer ter conquistado aos 30 anos antes de fazer 30 anos, para daí, aos 30, se tiver conseguido ao menos um pouco, poderá se sentir bem. Concordo em partes. Penso que a questão 30 anos não vem muito tempo antes, ela vem bem na hora. E acredito que para a maioria das pessoas o mais importante para ser conquistado nessa idade é a profissão. Pelo menos pra mim é. E quando digo liberdade, ali no título do post, acho que quero dizer liberdade financeira, mobilidade profissional, poder. Aos 30 anos a gente tem muita força, muita garra, muita energia mesmo. Tudo é possível, quase tudo, mas a sensação é a de que tudo. As vezes parece até que dá pra levantar prédio e fazer furacão com o pensamento. Pra mim a qualidade dos 30 anos é a energia. E a crise dos 30 acho que é essa: o que fazer com essa energia? Como encontrar um canal que propague-a até os meus 50, 60 anos? Como edificar essa força? Como encontrar algo e alguém com os quais me comprometer? Qual empresa, qual sócio, qual ramo, qual trabalho? E se por acaso estiver pensando em casamento... qual o parceiro ideal? Aquele que poderá me engravidar, ser um bom pai, ser enérgico à minha medida ou similar à ela? Um bom amigo? Uma pessoa capaz de enriquecer comigo? Imagino que a crise dos 30 seja essa de achar o orifício certo para o seu jato. (pornográfico? Pode ser, mas vale a metáfora!)