03/09/2010

E agora, de cabeça pra baixo vejo o mundo se comover. Quanta espera! Ai, quanta espera! Não consigo mais ver nada daqui, estou no alto, e cadê o temporal? Cadê as estrelas, para explodirem como bombas, e os meus olhos a vê-las... Cadê o transbordamento da minha boca, minha saliva na língua, cadê o temporal? Onde me encontro é só, é centelha. Percebo que as oportunidades voltam, minhas unhas de absinto. Abro e sinto... Quero de novo, venham a mim as oportunidades... Eu abraço agora de uma nova maneira, eu juro. Eu prometo assistir ao temporal por inteiro. Eu inteira. Adentro e agarro. Eu levo a sério. Me dê. Dê. Vem. Eu preciso entrar nesse círculo, eu quero estar no centro. Concêntrica. Eu preciso de um beijo. Mais um. Vem.

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